segunda-feira, 23 de março de 2015

2 – A Sacerdotisa










Admito que sinto uma admiração por esse arcano. Talvez pelo seu ar de mistério, mas também por ser o primeiro feminino.

Seu aspecto feminino traz consigo o esotérico, que se vincula ao lado ‘mágico’, misterioso das bruxas e feiticeiras que sabiam sobre ocultismo, intuitivas. Guardadora do sagrado confiado às sacerdotisas. É o sagrado feminino. O empoderamento feminino. Meio, ou totalmente enigmático.

Como sábias, elas não revelam tudo que sabem, provocam o pensar. O que  você olhou que não viu? Assim seu silêncio pode ser revelador.

Encanta-me saber que ela é confiável mesmo com todo seu mistério.


Se algo não foi revelado tem seu significado em não está desvendado.



quinta-feira, 19 de março de 2015

1 - O Mago


Poderia começar falando de suas façanhas e todo seu lado positivo, alias, parece que ele só tem esse lado.

Ele funciona muito bem nesse mundo. Sabe aquele cara que faz acontecer? É ele! O Mago. Ele (acho) sabe fazer chover. Mas não é falácia, não é apenas para impressionar, como faz seus imitadores. Ele realmente Faz! 

O imitador do Mago tem apenas sua postura externa ou se esforça para ser como se mostra. Acho que foi o fato de conhecer tantos falsos Magos, me fez não ir muito com a cara dele. Tive que descobrir mais sobre mim. Por que não vou com a cara desse rapaz que parece ser tão simpático e porque ele não me convence? Fiquei matutando... Somente depois de ter dado esse mergulho em mim, procurando em mim o Mago, pude seguir e fazer as pazes com ele e dizer: É... sei que você é legal!

Então quando ele sai numa tiragem pinta certa alegria eufórica. Sugere que você tem os meios, que é possível, então faça! Tá em suas mãos, execute!

Senti-me melhor e mais confortada quando vi o site sugerido por Francisco Barroso, pra ver significado dos símbolos: 
                 http://www.clubedotaro.com.br/site/m32_01_magico.asp 
vendo os aspectos negativos entendi toda minha antipatia.

Sentido negativo: Charlatão persuasivo, sugestivo, ilusionista, intrigante, politiqueiro, impostor, mentiroso, explorador de inocentes. Agitação vã, ausência de escrúpulos. Discussões, brigas que podem se tornar violentas, dado o vigor do personagem. Mau uso do poder, orientação defeituosa na ação, operações inoportunas. Tendência à dispersão nas ações, falta de unidade nos processos e atividades. Duvida. Indecisão. Incerteza frente aos acontecimentos.

Foi assim que entendi o que não me agradava no Mago, mas na verdade isso é dos  que se passam por Mago.


Coincidentemente ouvi hoje a seguinte frase: “Quem sabe faz chover, quem não sabe faz previsão”, essa é a diferença. Rs...


sexta-feira, 13 de março de 2015

...e...mais louco...





Depois de tanta loucura.... Resolvi dar uma olhada em que o Louco pode deixar de ser tão encantador, para mim.
O fato de ele ser um otimista, um cara entusiasmado e meio que desconectado da realidade mais dura da vida, o faz meio que infantilizado, ao ponto de se tornar o tolo, o bobo. Ser sonhador ao ponto de deixar de usar a racionalidade o torna vulnerável frente ao mundo denso e implacável em que vivemos.
Não ter medo o torna um insensato. Bom é não ser dominado pelo medo, mas sem medo como podemos mensurar  e projetar as consequências dos atos? O medo nos  chama à responsabilidade. Consequentemente... Refletir não é uma de suas características, e assim se torna um inconsequente. Para ELE isso pode ser  auto confiança, fé no próprio taco.

Acho que por conta dessas considerações O Louco se remete em alguns momentos da leitura ao ‘início de algo’, afinal... no começo tudo são flores.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Mais Louco...






Deixo aqui, minhas observações que pode ser equivocada (ou não) mas.... é como vejo o arcano O Louco. Que a Pro me corrija!

Para mim não existe carta boa ou má. Esse juízo de valor só pode ser colocado se, e somente se,  espera algum resultado ou benefício. Se eu não crio expectativa e não coloco o desejo, ou projeção de MEUS conceitos de bom e ruim... Não existe carta ruim ou boa, a priori.

No momento estamos dissecando O Louco, que em seus aspectos não mostra que está incluido no manual de ‘cara bem comportado’. Ele não se encaixa nos padrões convencionais da sociedade.

Ele não se preocupa se você gosta ou não dele. Não dá a mínima pra sua opinião. Não segue regras. Não tá apegado a nada. Não dá a mínima pra coisas que foram convencionadas pela Tradição Família e Propriedade. Não tá apegado a nada, nem a ninguém.

Mas acredito que ele seja humanista, que é leal, que é um pacifista, que respeita a vida, que seja um ecologista, talvez até seja vegetariano... rs... Que as bandeiras que ele defenda sejam as que se vinculam com a paz e o amor.

Há quem veja no seu comportamento uma forma egoísta, porque  acham que ele só pensa nele, eu não acho. 

Para mim, ele diz: viva e deixe-me viver, e deixe que eu viva como quero viver. A sua música seria: Alegria, alegria de Caetano Veloso. Uma frase do Louco seria: “sem medo e sem esperança” que é de autoria de um monge tibetano que não lembro agora (ajuda ai Jú – Juliana Silveira).

Então, o Louco, é tudo que você queria ser e fazer, e não é, e não faz, por conta de viver numa sociedade e se sentir na obrigação de dar satisfações a ela.

Ai... se você quer casar... o Louco é ruim. Se você quer comprar uma casa, o Louco é terrível! E... Por ai vai!
Adoro o Louco, somos íntimos. Hahhahahahhha...



domingo, 8 de março de 2015

O Louco




Dormi com o Louco e foi uma loucura...

Pude ver muito, de como o Louco é. Ele é leal, mas não é fiel.

Não dá pra viver com o Louco e enquadra-lo, nem sei se ele me ouve, me escuta ou analisa o que falo... Sei que ele não respeita as regras sociais, o superego dele não foi ‘trabalhado’, mas sei que ele é consciente disso.

Assim, pra viver com o Louco sem ser outro igual... Só, se fingir que é louco também, ou não tiver a pretensão de achar que está em um relacionamento conforme o manual dos ‘normais’.

Acho, que só o cachorro dele, o aceita ele como ele é.

Mas deve ser bom é ser o Louco, coisa bem difícil nos dias de hoje. Vê se num é uma maravilha... viver sem culpa!

Ponho-me a imaginar o que é que é essencial pra ele? O que leva ele naquele gibão?

O Louco me faz acreditar que é possível ser feliz sendo irresponsável.

Sua companhia não é indicada para quem acredita no amor romântico, pra quem gosta de sentir segurança, para quem gosta de fazer planos. Parece que ele não sonha, não cria expectativas. 

Ele se basta.

Mas o que o tornou assim? Grande pergunta!

Ele é sábio, acho que é... e me encanta.

No final do encontro, desejei que pudéssemos nos ver outra vez, mas acho que ele não é daqueles que telefona no dia seguinte.

Bom, isso tudo foi uma estimativa minha em decifrar o Louco. Interessante mesmo deve ser ver o mundo na perspectiva do Louco. Isso sim, deve se muito louco!




      

sábado, 10 de janeiro de 2015

Comentando sobre "A primeira castração"


A primeira castração: http://pordentrodoser.blogspot.com.br/2015/01/a-primeira-castracao.html


Como seria bom se as pessoas que se propõem ser pai ou mãe pudessem ter acesso a esse conhecimento, infelizmente não acontecem isso e ainda há aqueles que duvidam que isso se fundamente.  Aventuram-se em se afirmarem orgulhosamente como “pãe” (Mãe e Pai em uma só pessoa). Como se isso fosse possível.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Considerações sobre *Conscientizar-se

 * http://pordentrodoser.blogspot.com.br/2014/12/conscientize-se.html

Excelente reflexão!  Faço algumas considerações a algumas palavras, que fora do domínio profissional tornam-se precisas ou expansivas. Mas, que não altera em nada ou quase nada, tudo que foi observado no texto ‘Conscientizar-se’.

Como terapeuta você diz que nesse processo o primeiro passo é conscientizar-se. Fora do setting, no meu olhar, vem primeiro a vontade (palavra também muito abrangente) ou a aceitação, ou a coragem. Muitos têm plena consciência, de todo embrólio de sua vida, mas tem uma ‘vontade’ bem conveniente. Acreditam ser um bom diretor e não um mero ator, como os demais, no teatro da vida.

Fazer terapia dói muito, mesmo. E nesse lugar não dá pra administrar ou ‘dirigir’ a angustia. O desconforto é tão grande que para alguns é melhor desistir. E nem a plena consciência de toda a necessidade de trabalhar o que deve fazer para melhorar não é o bastante para fazer algo.
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