sábado, 26 de setembro de 2009

Existe um lugar assim...

Existe um lugar e as pessoas deste lugar

- Vivem mil anos ou mais;

- Tudo de que necessitam é obtida sem esforço;

- Vivem com muito luxo;

- Desfrutam de todos os prazeres, todos os desejos são realizados, desde os mais simples tudo é imediatamente realizado.

- Até mesmo seus sonhos são os mais prazerosos.

- Tem uma preocupação excessiva com a auto-imagem e a estética, só gostam de ficar perto daqueles que contribuem para sua auto-fascinação.

- Acabam por desenvolver egocentrismo e são obcecados por sentir prazer.


Sendo assim querem apenas o bem estar a eles próprios, às suas posses, às pessoas que lhes atendem.


Nos seus últimos dias de vida são avisados de que morrerão. As suas riquezas e posses começam a diminuir e experimentam um sofrimento insuportável. Nesta última semana de suas vidas é que sentem uma intensa angústia. Uma dor inimaginável!


Já pensou após viver mil anos de pura alegria e prazer sair desse estado bruscamente?


Quando um amigo chega naquela semana que se aproxima da morte, os outros se afastam rapidamente, pois não suportam ver. Não fazem nada por ninguém.


À medida que o tempo passa vão se tornando mais frios. Acabam por se tornar egoístas, insensíveis, irresponsáveis e cheios de tédio. Trancam-se em se mesmos até o ponto da extrema solidão.


Temos que concordar que quem vive mil anos num verdadeiro paraíso não irá passar a vida toda, pensando nos momentos finais da sua maravilhosa vida. Não acha?


Por serem assim, as pessoas deste lugar são orgulhosas e vaidosas e se acham capazes de tudo.


O grande mal que pode ocorrer é quando um ser humano se ‘contamina’ com o padrão mental das pessoas desse lugar os humanos passam a acreditar que tem poder, não conseguem se identificar com quem sofre. Por conta de seu orgulho não conseguem da conta do maior medo que sentem: o desamparo e a insignificância.


Mas alguns dirão que é natural querer o prazer pessoal, admiração, gostar de ser bem servido. Não é mesmo?




*Essa história é fruto de minha leitura do livro: Mania de Sofrer, de Bel Cesar, referente ao IV capítulo - Reino dos Deuses: solidão e orgulho – Experiências de auto-absorção.



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Livro: Mãe – Filha Uma relação a três



Sempre achei as relações entre mulheres um tanto ‘complicadinhas’. Não quero falar de maneira generalizada, mas de certa forma até a ciência generaliza para explicar, que o fato tem que se repetir para ser estudado.

Não entendo porque as mulheres ‘parecem’ que competem entre si. E ai, não é difícil se afirmar que mãe de filho é diferente de mãe de filha.

Eis que me caiu nas mãos um livro que devorei como se fosse uma fruta madura. Estou falando do livro: *Mães-filhas - Uma Relação a Três - Eliacheff, Caroline; Heinich, Nathalie.

O pano de fundo são as relações mães e filhas, que as autoras se utilizam da ficção, filmes ou romances franceses, como suporte das teorias abordadas.

O título do livro já revela que essa relação mãe-filha constitui uma demonstração clara de que a fórmula 1 + 1 só pode ser verdadeira, se e somente se, o resultado da operação for igual a 3. Uauh!!! Matematicamente isso é um absurdo! Mas, somente entenderemos essa fórmula se abandonamos o raciocínio cartesiano e nos permitirmos abrir nossa mente para o fato de que nas relações interpessoais não há precisão demonstrável, como 1 + 1 = 2. Partindo da premissa, que 1 + 1 = 3. Pergunta-se: Quem é esse terceiro? Resposta: O pai. Que se fará sempre representar como ausente, como excluído, como lugar, ou ainda esse terceiro poderá ser mãe.

De qualquer forma o que ficou claro, para mim, é que filho é a resultante de uma soma estranha. Pois na psique deste filho haverá sempre esta fórmula, que estará sempre estruturada, e os ‘lugares’ existirão ocupado ou não.

Nesta relação mãe-filha, segundo as autoras, é observada quatro tipos possíveis de estrutura:

1) Pai/filha – o excluído é a mãe.

2) Quando a posição de mulher está misturada com a mãe – o excluído é o lugar do outro na relação sexual.

3) Mãe/filha – o excluído é o pai.

4) Quando a mulher é mais mulher que mãe – o excluído é a filha.

Pude ver e constatar pela leitura que a relação mãe-filha está muito longe da versão romanceada que se tem atrelada em frases como: Mãe é mãe! Mãe não se engana! Amor de mãe não tem igual! E por ai vai. São frases superficiais, que não traduzem toda a densidade dessa relação.

Ao mesmo tempo essa relação será norteada pela vida toda. Adulta, a criança quando for mãe, usará as referências e identificações que foram a ela oportunizadas. É extremamente necessário que essa relação não seja fechada em si. Há de se especificar o lugar do terceiro que geralmente é o pai. Esse ‘pai’ poderá ser o pai biológico, poderá ser outra pessoa, inclusive do mesmo sexo no caso e uma relação homossexual. E esse lugar como é da ordem do inconsciente será nomeado pela filha (o). O que me permite inferir que só ao filho cabe sentir quem é seu pai. Pois o papel desse terceiro a quem chamamos de ‘pai’ é:

1) O de um separador.

2) Diferenciador – evitando a confusão das identidades

3) Mediador – impedindo a dominação de uma pessoa sobre a outra (mãe/filha; filha/mãe).

As histórias de mãe e filha são geralmente como um looping, repetem-se de geração pra geração sem que se tome consciência de todo comportamento repetitivo. Uma postura muito difícil, pois para a filha além do apego ao objeto (a mãe), há uma identificação ao objeto investido de libido. A identificação para as mulheres: tem de se confrontar com a necessidade paradoxal de se separar da mãe e se identificar com ela.

Após minha leitura, constato que minhas observações em dizer que as relações entre as mulheres são complicadas, são de fato comprovadas partindo de tudo que foi exposto.

Os conflitos, numa relação não são em si mesmos negativos, desde que permitam fazer evoluir a relação, pensá-la, falá-la, em vez de sofrê-la ou idealizá-la.

*Sinopse: Como se operam a transmissão dos papéis e a construção das identidades, de geração em geração.
Talvez os homens não saibam, mas o tema sobre o qual a maioria das mulheres prefere conversar entre si não são eles, mas a mãe delas.
Com efeito, embora nem todas as mulheres se tornem mães e nem todas as mães tenham filhas, todas têm uma mãe. Indagar sobre a relação mãe-filha é portanto a sina comum a todas. É também a dos homens, implicados, quer queiram, quer não, nessa relação.
A partir de casos tomados da ficção ( romances e filmes), Caroline Eliacheff e Nathalie Heinich reconstituem o leque de todas as relações possíveis, mostrando como se operam a transmissão dos papéis e a construção das identidades, de geração a geração.



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

“eu sei”

Comentário que fiz ao blog - http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com/ sobre o tema:

O uso do “eu sei” - Renato Dias Martino


Aprendi que a coisa mais difícil que existe é mudar. As vezes o ‘eu sei’ brota do fato também, de se achar que se conhece a pessoa que está falando e se antecipa mentalmente tudo que dali possa vir, achando que por ‘conhecer’ tal pessoa, pode-se prever onde ela quer chegar, já saber que sua forma de pensar é assim ou assado.
Acredito que o ‘eu sei’ de quem ouve, é uma cristalização das idéias deste ouvinte que não acredita que do outro possa sair algo novo. Esse ouvinte já tem traçado o perfil do outro e o outro não pode mudar. “Temos a idéia de que compreendemos, porque só temos uma idéia do que ignoramos”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pai, Mãe, Filho

Comentário Sobre o texto: Pai, Mãe, filho - postado no Blog por dentro do ser (http://pordentrodoser.blogspot.com).

Em nossos dias temos vários tipos de famílias que se organizam de diferentes maneiras, não somente no formato tradicional – pai, mãe, filho – e seria um retrocesso não se admitir o que é fato. Mas os ‘lugares’ ou ‘posições’ destes papeis ainda não foram destituídos da psique do indivíduo, mesmo no nosso mundo moderno e evoluído, seja a família constituída da forma tradicional ou não. Nem mesmo há garantias que em qualquer uma dessa situação familiar, o pai biológico ou quem o substituir, desempenhe o que é de fato o seu lugar, e esse lugar pode ser sempre vazio.

Ainda tem um outro aspecto, que é o fato da identificação com esse pai e desse lugar ocupado (ou não), que esse filho vivencia. Ao se torna, também, pai, haverá a transmissão do que foi recebido. Como será o menino agora ao ser pai?

Não defendo que o pai deva estar a serviço dos filhos, o caminho do meio é sempre o melhor: o filho não deveria ficar nem no centro nem na periferia da vida dos pais.

Ao mesmo tempo acho que é relativamente nova essa postura de pai presente, guarda compartilhada (no caso de filho de separação), etc. Parece haver um movimento em resposta há uma cobrança da sociedade, de que o pai mostre-se pai, interessado, seja responsável e de preferência até afetuoso. Se não, ele não vai ficar bem na fita!Vejo hoje uma cobrança maciça do tipo: “você deixou de ser casado não de ser pai!” e cenas de homens empurrando carrinhos de bebê cada vez mais comuns (Que bom! E que não fique só nisso, né?). E se por ventura do destino a criança tiver alguma deficiência, exigir cuidados especiais, ou coisa parecida? A cobrança de todos é mais pesada! E o pai procurará ser politicamente correto e se esforçará para corresponder às expectativas a esse apelo do público para mostrar seu bom caráter e ficar bem como bom pai.

Como fala a escritora Ayelet Waldman em entrevista à revista Época: "Não é preciso muito para ser um bom pai". Em outro momento ela fala: “Se os homens estão só um pouquinho mais envolvidos com seus filhos do que seus pais foram com eles, achamos que eles são maravilhosos!”.

Bom, o homem até pouco tempo não se preocupava se suas relações sexuais resultariam em filhos, isso não parecia ser uma preocupação relevante. Talvez o teste de DNA tenha contribuído ao chamar esse pai à paternidade e também ser reconhecido pelos demais como ‘bom pai’ ou ‘pai presente’ pesará na sua auto imagem. No meu entender, essa reflexão sobre a paternidade foi buscada de fora para dentro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Transformação

Outro dia li alguém que dizia que só escrevia bem quando era depressivo e que parou de escrever bonito porque tinha se curado.

Acho que isso pode acontecer sim. Mas, também tem aquelas pessoas que com sua alegria escrevem coisas muito bonitas, e gostosas de serem lidas.

Quem sabe, são essas pessoas que passam pelo sofrimento e transformam essa experiência em algo positivo!? Porque conseguem passar sua emoção e nos comovem, nos encantam, nos emocionam.

Afinal de contas os estilos são diversificados e cada um de nós nos inspiramos em nossas emoções, para escrever. Ou terá outro motivo? Podemos transformar nossa forma de ver o mundo e passar a diante de muitas maneiras, escrever é uma delas.

A propósito, você transforma suas emoções ou são elas que lhe transforma?

domingo, 20 de setembro de 2009

GROSSERIA

Quando li uma historia postada por Pedro (YuBliss) com o título “Elegância” achei uma delícia! Tudo de bom! Ao mesmo tempo fui levada a pensar no oposto a isso: A Grosseria!

Pensei... Mas o que será que está atrelado a esse comportamento? Quero focar aqui não a agressividade “justificável” ou “explicável”, mas aquela gratuita, aquela que não tem a menor compreensão lógica.

Convivi com uma pessoa que seu tom de voz já era alterado naturalmente. Mesmo que ela pedisse por favor não parecia que aquilo era um pedido. Imagine quando ela era contrariada como ela tratava as pessoas! Não me sinto bem em relatar tantos episódios desagradáveis que presenciei.

Penso que a grosseria seja um transtorno que deve ser tratado e alguns com medicamentos, inclusive.

Outro dia em uma palestra ouvi: ‘A agressividade está ligada ao medo, que por sua vez está ligada a convicção. A agressividade é a rejeição do outro e a proteção de si mesmo. É preciso perder as convicções e estar mais aberto para estar em contato com a realidade.’

Pensei novamente... No contato que tive com tanta grosseria e no que tinha ouvido na palestra. Essas pessoas grosseiras nos fazem ter muitos sentimentos negativos, no entanto elas merecem nossa compaixão porque na verdade estão em um estado de profundo sofrimento.

sábado, 19 de setembro de 2009

Verdade / Mentira

Ao ler a história do Chico Abelha (YuBliss), que perguntava se uma mentirinha faz mal, pensei em outra pergunta: Quais as conseqüências de uma mentirinha? Mas, poderia ser também: Quais as conseqüências de uma verdade?

Quem nunca mentiu que atire a primeira pedra! E as razões são muitas e totalmente justificáveis!

Mentir, ou apenas não mentir. Omitir. Não se manifestar, podendo se manifestar. Falar meia verdade (é o mesmo que meia mentira?). Existe meia verdade? Uhmmm....

Mas, o “x” da questão que quero abordar, não é a mentira ou a verdade em si, mas as conseqüências disso. Como tudo tem suas conseqüências... Pergunto:

Seria uma mentirinha mais, ou menos danosa que uma verdadezinha?

Uma mentira pode ser ruim... E uma verdade é sempre melhor?

Bom, talvez tudo possa ser analisado individualizando as situações. Se generalizarmos correremos sempre riscos, de não sermos flexíveis ou justos.

O fato é que há as conseqüências de nossas mentiras ou verdades e dessas não podemos fugir.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ANGÚSTIA X FANTASIA

Após ler o texto ANGÚSTIA X FANTASIA postado no Blog por dentro do ser (http://pordentrodoser.blogspot.com) fiz o comentário que se segue:

É exatamente assim que nos comportamos. Parece que temos que ter algo para nos entreter e de preferência que sejam “problemas” para resolver, se envolver ou simplesmente para se queixar. Isso de certa forma passa a idéia que a felicidade é efêmera e a infelicidade permanente, e que é assim que preferimos viver. Uma fantasia é mais gratificante, o conforto estável sugere acomodação.

Outro dia assisti uma palestra do Flávio Gikovate, ele dizia que as relações mais conflituosas eram as que tinham mais sexo, isso em resposta a perguntas que foram feitas que se referiam a pessoas que se amavam, que estavam bem financeiramente e tudo mais estava bem, mas que a vida sexual estava empobrecida. Parece que assim como nas novelas a tranqüilidade não atrai, não encanta.

Acredito que funcionamos de um modo que não entendemos. Somos atores, nos envolvemos tanto em nossos papeis e não lemos o ‘script’. Ter a consciência de quem somos e porque somos como somos pode facilitar nossa busca em resposta às nossas atitudes confusas, isso quando buscamos e queremos nos conhecer. A nossa grande ignorância acerca do que nos tornamos nos impede de ter clareza e de não sermos contraditórios.

De fato viver implica em sofrimento e o nosso aprendizado é atravessar a vida vivendo, porque enfim, a “normalidade” não cabe a ilusão da ausência completa de tormentos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Prazer e Felicidade

Tenho certa dificuldade com algumas palavras. Entre elas, por exemplo: amor e felicidade. No momento vou me ater a palavra felicidade, porque a ela se associa, na minha compreensão, à busca do prazer, tema que foi abordado no texto que li e me fez pensar (http://pordentrodoser.blogspot.com).

Com muita freqüência vejo tentativas de se definir a felicidade, basta ver a quantidade imensa que se tem de livros que esse tema está presente. Para mim, é exatamente essa a grande falha: conceituar a felicidade.

Transitamos no campo das palavras, nessa tentativa de transmitir, geralmente, uma coisa que só se faz idéia do que seja, flanamos. Acredito que a felicidade exista realmente, mas não acho que ela seja fácil de ser vivida, embora também ela seja extremamente simples. Seria como uma jóia que está em nossas mãos, mas não a reconhecemos porque se encontra encrostada por sujeiras. Nessa (e noutras) tentativa de conceituar, pelo menos para mim, também soa falso porque na maioria das vezes não acho que quem está falando o que é felicidade saiba realmente do que se trata. Até porque acredito que o estado de felicidade é permanente. Se não for permanente é porque é uma alegria, um prazer, um divertimento, uma satisfação, uma saciedade, uma euforia, um bem estar, um desfrute, seja lá o que for que seja sendo passageiro, não é felicidade. E esse suposto estado de felicidade não tornaria seu portador uma criatura alienada. Bom, mas o que é felicidade? Humm... eu só sei o que não é, e também acho que se soubesse não iria poder dizer, estaria me contradizendo. Hhahha...

Certa vez ouvi: ‘Tente descrever o sabor do chocolate para alguém que nunca saboreou um! Você dirá que é doce. Que é macio. Que derrete na boca. Que tem um aroma agradável. Zilhões de coisas poderão ser ditas nessa tentativa. Mas só quem realmente provou, quem teve essa experiência, saberá.’ Detalhe, o chocolate acaba e a felicidade não (essa que eu não conheço) é permanente, porque ela é um estado de total contentamento. Se, se está completamente satisfeito o que pode se desejar? Bem, acho que temos uma pista, a realização total dos desejos ou o aniquilamento deles. Difícil né? Bom, mas é nisso que eu acredito.

A felicidade é uma experiência, e como tal só pode ser vivida e não existe dimensão no campo das palavras para que ela possa ser expressa e assim possa se ter a real compreensão do que ela é.

Enquanto isso, nos entretemos distraidamente com as alegrias aleatória, prazeres fulgazes, diversos divertimentos... um bom vinho, uma boa refeição, boas companhias, bom papo, etc, etc, etc. Tudo isso nos ajudará a aplacar as pequenas tristezas e os pequenos sofrimentos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Dor

“Onde estava Deus quando você se foi?”

Você já teve dor de amor? Não estou falando somente do sentimento na forma de tristeza, melancolia. Falo da dor física e real que essa dor provoca.

Quando a senti, era como se tivesse sido causada por um buraco enorme feito em meu peito e aquilo me doía profundamente.

Não sei como sentem as outras pessoas quando tem uma perda, como a morte de uma pessoa que muito se ama, mas comigo foi assim.

Todos nós morremos, e não há como escapar disso. Não há o que fazer quando se tem constatado o estado de morte. Nada!

Depois de fantasiar muitas possibilidades de como teria sido se não fosse assim ou assado, não se chega a lugar nenhum. Isso só aumenta a dor. Nada ajuda. Se, se, se, se... Se eu morresse o sofrimento poderia parar. O tempo passa, a rotina se instala, a dor fica entorpecida...

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