domingo, 8 de março de 2015

O Louco




Dormi com o Louco e foi uma loucura...

Pude ver muito, de como o Louco é. Ele é leal, mas não é fiel.

Não dá pra viver com o Louco e enquadra-lo, nem sei se ele me ouve, me escuta ou analisa o que falo... Sei que ele não respeita as regras sociais, o superego dele não foi ‘trabalhado’, mas sei que ele é consciente disso.

Assim, pra viver com o Louco sem ser outro igual... Só, se fingir que é louco também, ou não tiver a pretensão de achar que está em um relacionamento conforme o manual dos ‘normais’.

Acho, que só o cachorro dele, o aceita ele como ele é.

Mas deve ser bom é ser o Louco, coisa bem difícil nos dias de hoje. Vê se num é uma maravilha... viver sem culpa!

Ponho-me a imaginar o que é que é essencial pra ele? O que leva ele naquele gibão?

O Louco me faz acreditar que é possível ser feliz sendo irresponsável.

Sua companhia não é indicada para quem acredita no amor romântico, pra quem gosta de sentir segurança, para quem gosta de fazer planos. Parece que ele não sonha, não cria expectativas. 

Ele se basta.

Mas o que o tornou assim? Grande pergunta!

Ele é sábio, acho que é... e me encanta.

No final do encontro, desejei que pudéssemos nos ver outra vez, mas acho que ele não é daqueles que telefona no dia seguinte.

Bom, isso tudo foi uma estimativa minha em decifrar o Louco. Interessante mesmo deve ser ver o mundo na perspectiva do Louco. Isso sim, deve se muito louco!




      

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