sábado, 24 de dezembro de 2011

Porque tê-los?



Oi  Jú!

Parece lincado de alguma forma na mente das pessoas, que as mulheres têm que ter filhos.  E que só serão felizes se tiverem. Geralmente esse filho tem que ser biológico, não vale se for adotado.

Parece que existe uma consciência coletiva que fala: ‘as que não têm filhos são frustradas!’ Talvez porque passe a idéia de que não tiveram de fato um homem, sei lá!

Assim, passamos a acreditar em vários desses mitos impostos por uma sociedade machista/ opressora. Mesmos as mais escolarizadas e esclarecidas das mulheres, acredite, acreditam.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Critério




Aprendi que quando as regras não são estabelecidas ou respeitadas, para não  acontecer arbitrariedades de diversas ordens, o melhor  para se administrar o imprevisível é ser coerente, justo, imparcial... Para tanto, melhor é se adotar CRITÉRIO.


Pensei bastando sobre isso e vi que essa idéia é válida para muitas situações do dia-a-dia, quando na  vida se tem a motivação de ser equânime.

Tenho uma preocupação muito grande em ser justa. Ser justa, não é simples nem fácil, é sempre uma tentativa, uma busca constante que é facilitada quando simulamos nos colocar no lugar do outro. Sem ter que apelar pra o Art. 5º da Constituição: Todos são iguais perante  a lei, sem distinção de qualquer natureza... Ou, tentando ser mais justo, seguir a visão do filósofo Aristóteles "O princípio da igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida em que se desigualam".

domingo, 18 de setembro de 2011

Perdoar...



Bossa Nova não é exatamente o estilo musical de minha preferência, gosto de todo tipo de música, diferente da maioria das pessoas que geralmente preferem um determinado estilo ou músicas de uma certa época, gosto muito de ouvir músicas novas, novas composições, regravações, novos ritmos...

Então o rádio tava ligado tocando Insensatez’, em espanhol, e achei lindo! Por isso tive curiosidade de ouvir melhor a letra e fui levada a refletir um pouco sobre o perdão...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cada um com suas causas


 

Por convicção, por luta, por ideal, por culpa, por ideologia ou por razões  inconscientes, cada um abraça alguma causa. Mas o que nos leva abraçar uma causa?

Um novo ativista veste a camisa da causa de forma tão surpreendente  que nem parece ser a pessoa que fora antes.

‘Repentinamente’ o uso do humor negro, sempre despreocupado, não faz mais parte do repertório de piadas de mau gosto e causos ‘engraçados’, justificados anteriormente pelo jargão: “posso perder o amigo, mas não posso perder a piada!”.

sábado, 14 de maio de 2011

O Óbivio



Parece incoerente...  Mas, cada vez mais me surpreendo com coisas óbvias.

Parece coisa de tonto, mas não é bem assim. Acho que isso acontece com mais freqüência do que se imagina. 

domingo, 8 de maio de 2011

Meu Calor...


Meu calor é semelhante ao momento que tomo uma caneca café.

Ele me aquece por dentro, me traz conforto.

Nos dias frios só preciso relaxar e deixar que minha alma saia de mim.

Assim encontro toda paz que desejo.



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como uma almofada fofa

Não é uma questão de escolher, como eu pensava. Estou falando do encontro consigo mesmo que escrevi anteriormente postado aqui, “Conflito” : 
Achei que seria apenas querer ou não querer. Afinal pessoas escolhem e fazem até retiros espirituais,  entre algumas razões, para marcar esse encontro consigo mesmo.
Embora a Leila me dissesse sempre: Não tem como fugir! Não era assim que eu percebia...
Negar o que é evidente, evitar o confronto, fugir, mentir toda uma vida para si mesmo... Assim se faria a escolha de não mergulhar em si mesmo.
E a Leila teimava e repetia: Não tem como escapar!
Mas, o que eu conseguia perceber repetidamente era a fuga desesperada desse encontro.
Um dia... CLICK! A Leila me disse: Presta atenção nos sintomas! Abriu-se uma cortina e entrou o SOL na minha mente! Foi quando finalmente percebi... É como uma almofada que não está totalmente estufada. Quando um lado é pressionado o outro infla.   



sexta-feira, 18 de março de 2011

Meu Precioso

Quando se recebe ou se conquista algo, da qual já se tinha perdido as esperanças de ser possuidora de tal coisa, acontece o mesmo comportamento da criança egocêntrica que ganhou o brinquedo que foi sonhado por muito e muito tempo.
Falo daqueles desejos sonhados por toda uma vida, e que por demorar tanto se realizar, parece que nunca vai acontecer.  Parece que nunca acontecerá e o tal sonho já parece impossível... Quando acontece, quando se realiza... Bumm! A pessoa se transforma em tudo o que ela nunca foi. É a realização da felicidade!  Isso esta mesmo acontecendo? Duvida-se que esta seja a vida real ou que seja um merecimento. Quanta alegria! Quanta felicidade! Não se cabe em si!
No fundo há um sentimento de não ser merecedora daquela conquista, sabe-se lá por que. Então, acaba-se por se tornar refém do que foi conquistado.
O medo de perder é maior que o prazer da conquista. Corre-se o risco de perder há qualquer momento o sonho de toda uma vida. Pode-se ser roubado por qualquer um. Todos que vêem tal felicidade, cobiçam, desejam, invejam. Quanto perigo! Que perigo! E é constante! Não dá pra baixar a guarda! É preciso estar alerta sempre, sempre vigiando, sempre cuidando. O medo e o perigo estão em todo lugar.
Nada mais fala tão bem sobre isso como a frase de José Saramago: "Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar." Assim perde-se a tranqüilidade, a paz pela felicidade por ter “o meu... meu bem mais precioso...”.


sábado, 5 de março de 2011

Conflito


Dentro da ilusão de cada um, podemos nos contentar com nosso estado mental, físico, espiritual mesmo que a aparência externa seja adversa. O que nos incomoda, mesmo sem querer reconhecer que há esse incômodo, é a insistências em encontrar e apontar o que está desconfortável do lado de dentro. Há um permanente adiar desse encontro que se tem marcado consigo mesmo. Dessa torturante busca, ou fuga, por se reconhecer, ou se conhecer, surge o conflito do eu comigo mesmo. Não seria melhor continuar se distraindo com tudo que nos cerca? 



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Conceito


Essa “nomeação” que às vezes colocamos em nossos discursos para classificar um padrão relativo a uma certa categoria é apenas uma forma para descriminar, identificar de forma rápida e superficial alguma coisa.

É assim que o pensamento científico trabalha. Separando, classificando, catalogando, enumerando etc., porque facilita observar.

Generaliza-se para estudar. Em nome dessa generalização simplificamos muito. Assim, se transforma algo que tem uma diversidade absurda em uma única característica. Mesmo sabendo que toda regra tem exceção e às vezes ocorre mais exceção do que regra.

Se refinarmos o olhar veremos que generalizando um grupo não veremos cada um de seus membros diferenciados. Vemos apenas os aspectos comuns e dessa forma perde-se o indivíduo.

Dentre tantos grupos rotulados, os das pessoas, falo de gente, são os que mais me chamam atenção. No que se refere somente aos aspectos físicos ou visíveis, não há muito do que falar. As sofisticações de certas inferências se complicam quando é indexado a esses aspectos um padrão comportamental. Nesse momento não é colocado enfaticamente que de um modo geral é ‘assim’, mas em particular não é sempre.

Acredito que por isso é sempre muito difícil não gerar preconceitos. Já que existem aqueles preconceitos que lutamos pra não ter, outros que achamos não os tê-los, os novos que criamos, e por ai vai... Fica também complicado ter preconceito com quem tem preconceito! Talvez uma boa dica seja observar os pensamentos e ver qual a emoção eles carregam. 

Judith Viorst expressa de certo modo parte do que tento dizer:

...“Na melhor das hipóteses, a teoria psicanalítica nos oferece generalizações esclarecedoras, mantendo ao mesmo tempo um apurado respeito pela complexidade e a singularidade de cada um de nós, como seres humanos.”



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comprando o tempo


“Não temos tempo para cuidar de um câncer”. Ouvi  essa frase e  parei, e fiquei ouvindo repetidas vezes comigo mesma...

Nossa rotina, obrigações, compromissos nos movem prá cá e prá lá de forma que nosso dia-a-dia fica automático. Não necessariamente repetitivo, ou sem graça, mas adquire uma forma de funcionamento que passamos a administrar.

Um bom emprego, um bom trabalho, uma boa remuneração proporciona um conforto de pagar as contas e também pagar o tempo que não temos. Cada vez mais nosso tempo fica mais caro.

Presenteamo-nos com o que possa parecer mais prazeroso. Compramos, pagamos, nos certificamos que estamos gratificados, recompensados, satisfeitos e até felizes.

E assim o tempo passa.

Envolvidos e distraídos perdemos a oportunidade de nos conhecer (geralmente isso não é agradável), é melhor sermos felizes.

Só mais tarde, enfim, a gente passa a ter tempo de gastar e esbanjar o tempo. Mas como o tempo não pára e só caminha pra frente não vamos mais encontrar o que ficou no tempo atrás. Os filhos cresceram. A velhice chegou. Muitos morreram. Mas o tempo... O tempo não perdoa.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dentro da canoa


Toda liberdade é relativa. Temos sempre que prestar contas do que fazemos. Mesmo tendo o poder de realizar todos os desejos e vontades isso tem um custo. Mas o que cada um tem ou concebe como liberdade, é pessoal, é relativo. O que para um seria liberdade para outro seria um cárcere. Então, o que seria a liberdade absoluta? Dizendo de outra forma, o que indistintamente, para um ou outro, seria liberdade? Tenho uma idéia do que possa ser... Vou usar uma imagem de uma história que ouvi, para mim foi a melhor explicação do que possa ser essa liberdade... Pense que você está em uma canoa, essa canoa desce um rio. Você não tem controle no que diz respeito a isso, a correnteza, a velocidade... Qual a sua liberdade? Ter liberdade é, estando na canoa, realizar o que deseja fazer em relação a isso.



sábado, 8 de janeiro de 2011

Gratidão


Fecho os olhos só para aguçar a percepção sonora que traz consigo a lembrança de um momento de paz alegria e extrema gratidão. Sinto-me feliz ao acessar esse momento. É como se houvesse uma expansão de meu corpo e eu me tornasse tão grande, tão grande que não coubesse mais em mim. E ocupasse todo espaço. O sentimento predominante é de gratidão, e é indescritível.



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