terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Anônimo






Acredito no grupo  http://anonanalytics.com/   ,  eles tem ‘se mostrado’, ironicamente,  comprometidos com sua proposta. Eles querem mostrar suas ações e se escondem no anonimato para não sofrerem as consequências legais. Penso que fora esse pessoal, poucos conseguem a proeza de não se mostrar.


Muito comum é procurar a notoriedade. Ser destacado por algo e ser reconhecido por isso é ter como recompensa, o prestígio, que seduz e é embriagador. Tudo isso só é desejado quando acontece a exaltação para si de valores positivos, naturalmente. Pode ser até de gosto duvidoso a notoriedade, para alguns, mas isso é outra coisa. Acontece também de se ser lembrado pelas burrices que se fez e é claro que ninguém gosta, mas... Ser reconhecido como “O cara!” é naturalmente desejável. A vaidade ou narcisismo se confunde com a autoestima.




No outro extremo, ninguém quer ser lembrado por coisas negativas, mas não é por isso que se tenha menos vontade de fazer o que não é bom. E ai entra um anônimo, uma pessoa que no meio das demais não é ela mesma. Esse anônimo age como um agente infiltrado, disfarçado vivendo um duplo papel: o dele mesmo e o do personagem  que ele não tem coragem de assumir.


Mas há um dado que só vê quem tem olhos pra enxergar: Não há lugar segura para se esconder!


Tem uma fase da criança muito pequena que uma de suas brincadeiras é por um pano no rosto e os que estão ao seu redor fingirem que não sabem onde ela está. Quando ela tira o pano do rosto e os outros falam: Achei! Do ponto de vista da criança o mundo só existe para ela quando ela vê o mundo. Ela não entende que pode ser vista. Isso faz parte do processo de amadurecimento do desenvolvimento neurológico. Muitas vezes as pessoas já adultas se comportam assim, elas acham que conseguem se esconder daquilo que são.


Uma forma de mostra é pelas expressões corporais, mas existe outras tantas. Uma quantidade imensa de meios e métodos de se mapear uma pessoa, boa parte deles reconhecido pelo meio cientifico. Assim sendo, basta está inserido na conivência com os demais para ser "visível".



*O livro: O corpo fala, tenta desvendar a comunicação não-verbal do corpo humano, primeiramente analisando os princípios subterrâneos que regem e conduzem o corpo. A partir desses princípios aparecem as expressões, gestos e atos corporais que, de modos característicos estilizados ou inovadores, expressam sentimentos, concepções, ou posicionamentos internos. Acompanham 314 ilustrações.


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