Ao ler o Texto do Blog do Prof. Renato Dias Martino
http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com/2010/04/reflexoes-sobre-ser-feliz.html
fiz um longo comentário e resolvi publicá-lo aqui:
Martino
Penso que a felicidade não é coisa desse mundo.
Ao mesmo tempo em que acredito que seja uma coisa simples ao mesmo tempo não é fácil cultivá-la.
Da mesma forma que vamos aprendendo a viver a vida vivendo, aprendemos que nem sempre o que desejamos nos fará feliz.
Como você diz: “Nada que é real pode trazer certa fonte inesgotável de felicidade.”
Não dá pra se conceber algo como objeto de felicidade. A felicidade não está em outro lugar que não seja em nós mesmos e sem que se compartilhe com o outro, essa felicidade parecerá alienada, fantasiosa, ilusória, narcísica.
Sinto que existe um caminho do meio nessa história.
Embora queiram nos fazer acreditar, vê-se pelas novelas principalmente, que tudo é felicidade quando as pessoas se casam, tem filhos e/ou ficam ricas.
Nessa relatividade da felicidade que aspiramos, confundimos também com as nossas alegrias, como se fosse possível ficarmos permanentemente alegres.
Vive-se intensamente para evitar a tristeza. A vida fica tão agitada que não se tem tempo pra pensar
Mais uma vez lhe cito: “é fundamental para o bom funcionamento mental, admitirmos períodos de tristezas, até para que se possa posteriormente, viver momentos felizes. A felicidade e a tristeza encontrar-se internos em nós e buscam encontrar representantes externos.”
Acho uma grande aventura em um campo imenso de possibilidades encontrar, compartilhar a vida com uma outra pessoa, e ser livre. Já que tudo está o tempo todo em processo de mudança e nada é permanente.
Adorei seu texto.
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