Acredito no grupo http://anonanalytics.com/
, eles tem ‘se mostrado’, ironicamente, comprometidos com sua
proposta. Eles querem mostrar suas ações e se escondem no anonimato para não
sofrerem as consequências legais. Penso que fora esse pessoal, poucos conseguem
a proeza de não se mostrar.
Muito comum é procurar a notoriedade. Ser destacado por
algo e ser reconhecido por isso é ter como recompensa, o prestígio, que seduz e
é embriagador. Tudo isso só é desejado quando acontece a exaltação para si de
valores positivos, naturalmente. Pode ser até de gosto duvidoso a notoriedade,
para alguns, mas isso é outra coisa. Acontece também de se ser lembrado pelas
burrices que se fez e é claro que ninguém gosta, mas... Ser reconhecido como “O
cara!” é naturalmente desejável. A vaidade ou narcisismo se confunde com a
autoestima.
No outro extremo, ninguém quer ser lembrado por coisas
negativas, mas não é por isso que se tenha menos vontade de fazer o que não é
bom. E ai entra um anônimo,
uma pessoa que no meio das demais não é ela mesma. Esse anônimo age como um
agente infiltrado, disfarçado vivendo um duplo papel: o dele mesmo e o do
personagem que ele não tem coragem de assumir.
Mas há um dado que só vê quem tem olhos pra enxergar: Não
há lugar segura para se esconder!
Tem uma fase da criança muito pequena que uma de suas
brincadeiras é por um pano no rosto e os que estão ao seu redor fingirem que
não sabem onde ela está. Quando ela tira o pano do rosto e os outros falam:
Achei! Do ponto de vista da criança o mundo só existe para ela quando ela vê o
mundo. Ela não entende que pode ser vista. Isso faz parte do processo de
amadurecimento do desenvolvimento neurológico. Muitas vezes as pessoas já
adultas se comportam assim, elas acham que conseguem se esconder daquilo que são.
Uma forma de mostra é pelas expressões corporais,
mas existe outras tantas. Uma quantidade imensa de meios e métodos de
se mapear uma pessoa, boa parte deles reconhecido pelo meio cientifico.
Assim sendo, basta está inserido na conivência com os demais
para ser "visível".
*O livro: O corpo fala, tenta
desvendar a comunicação não-verbal do corpo humano, primeiramente analisando os
princípios subterrâneos que regem e conduzem o corpo. A partir desses
princípios aparecem as expressões, gestos e atos corporais que, de modos
característicos estilizados ou inovadores, expressam sentimentos, concepções,
ou posicionamentos internos. Acompanham 314 ilustrações.
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