sábado, 24 de dezembro de 2011
Porque tê-los?
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Critério
domingo, 18 de setembro de 2011
Perdoar...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Cada um com suas causas
Por convicção, por luta, por ideal, por culpa, por ideologia ou por razões inconscientes, cada um abraça alguma causa. Mas o que nos leva abraçar uma causa?
Um novo ativista veste a camisa da causa de forma tão surpreendente que nem parece ser a pessoa que fora antes.
‘Repentinamente’ o uso do humor negro, sempre despreocupado, não faz mais parte do repertório de piadas de mau gosto e causos ‘engraçados’, justificados anteriormente pelo jargão: “posso perder o amigo, mas não posso perder a piada!”.
sábado, 14 de maio de 2011
O Óbivio
Parece incoerente... Mas, cada vez mais me surpreendo com coisas óbvias.
Parece coisa de tonto, mas não é bem assim. Acho que isso acontece com mais freqüência do que se imagina.
domingo, 8 de maio de 2011
Meu Calor...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Como uma almofada fofa
sexta-feira, 18 de março de 2011
Meu Precioso
sábado, 5 de março de 2011
Conflito
Dentro da ilusão de cada um, podemos nos contentar com nosso estado mental, físico, espiritual mesmo que a aparência externa seja adversa. O que nos incomoda, mesmo sem querer reconhecer que há esse incômodo, é a insistências em encontrar e apontar o que está desconfortável do lado de dentro. Há um permanente adiar desse encontro que se tem marcado consigo mesmo. Dessa torturante busca, ou fuga, por se reconhecer, ou se conhecer, surge o conflito do eu comigo mesmo. Não seria melhor continuar se distraindo com tudo que nos cerca?
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Conceito
Essa “nomeação” que às vezes colocamos em nossos discursos para classificar um padrão relativo a uma certa categoria é apenas uma forma para descriminar, identificar de forma rápida e superficial alguma coisa.
É assim que o pensamento científico trabalha. Separando, classificando, catalogando, enumerando etc., porque facilita observar.
Generaliza-se para estudar. Em nome dessa generalização simplificamos muito. Assim, se transforma algo que tem uma diversidade absurda em uma única característica. Mesmo sabendo que toda regra tem exceção e às vezes ocorre mais exceção do que regra.
Se refinarmos o olhar veremos que generalizando um grupo não veremos cada um de seus membros diferenciados. Vemos apenas os aspectos comuns e dessa forma perde-se o indivíduo.
Dentre tantos grupos rotulados, os das pessoas, falo de gente, são os que mais me chamam atenção. No que se refere somente aos aspectos físicos ou visíveis, não há muito do que falar. As sofisticações de certas inferências se complicam quando é indexado a esses aspectos um padrão comportamental. Nesse momento não é colocado enfaticamente que de um modo geral é ‘assim’, mas em particular não é sempre.
Acredito que por isso é sempre muito difícil não gerar preconceitos. Já que existem aqueles preconceitos que lutamos pra não ter, outros que achamos não os tê-los, os novos que criamos, e por ai vai... Fica também complicado ter preconceito com quem tem preconceito! Talvez uma boa dica seja observar os pensamentos e ver qual a emoção eles carregam.
Judith Viorst expressa de certo modo parte do que tento dizer:
...“Na melhor das hipóteses, a teoria psicanalítica nos oferece generalizações esclarecedoras, mantendo ao mesmo tempo um apurado respeito pela complexidade e a singularidade de cada um de nós, como seres humanos.”
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Comprando o tempo
“Não temos tempo para cuidar de um câncer”. Ouvi essa frase e parei, e fiquei ouvindo repetidas vezes comigo mesma...
Nossa rotina, obrigações, compromissos nos movem prá cá e prá lá de forma que nosso dia-a-dia fica automático. Não necessariamente repetitivo, ou sem graça, mas adquire uma forma de funcionamento que passamos a administrar.
Um bom emprego, um bom trabalho, uma boa remuneração proporciona um conforto de pagar as contas e também pagar o tempo que não temos. Cada vez mais nosso tempo fica mais caro.
Presenteamo-nos com o que possa parecer mais prazeroso. Compramos, pagamos, nos certificamos que estamos gratificados, recompensados, satisfeitos e até felizes.
E assim o tempo passa.
Envolvidos e distraídos perdemos a oportunidade de nos conhecer (geralmente isso não é agradável), é melhor sermos felizes.
Só mais tarde, enfim, a gente passa a ter tempo de gastar e esbanjar o tempo. Mas como o tempo não pára e só caminha pra frente não vamos mais encontrar o que ficou no tempo atrás. Os filhos cresceram. A velhice chegou. Muitos morreram. Mas o tempo... O tempo não perdoa.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Dentro da canoa
Toda liberdade é relativa. Temos sempre que prestar contas do que fazemos. Mesmo tendo o poder de realizar todos os desejos e vontades isso tem um custo. Mas o que cada um tem ou concebe como liberdade, é pessoal, é relativo. O que para um seria liberdade para outro seria um cárcere. Então, o que seria a liberdade absoluta? Dizendo de outra forma, o que indistintamente, para um ou outro, seria liberdade? Tenho uma idéia do que possa ser... Vou usar uma imagem de uma história que ouvi, para mim foi a melhor explicação do que possa ser essa liberdade... Pense que você está em uma canoa, essa canoa desce um rio. Você não tem controle no que diz respeito a isso, a correnteza, a velocidade... Qual a sua liberdade? Ter liberdade é, estando na canoa, realizar o que deseja fazer em relação a isso.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Gratidão
Fecho os olhos só para aguçar a percepção sonora que traz consigo a lembrança de um momento de paz alegria e extrema gratidão. Sinto-me feliz ao acessar esse momento. É como se houvesse uma expansão de meu corpo e eu me tornasse tão grande, tão grande que não coubesse mais em mim. E ocupasse todo espaço. O sentimento predominante é de gratidão, e é indescritível.