sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Adaptação


Do pouco que sei da teoria evolucionista de Darwin, sei que ele constatou que a evolução das espécies se deu por conta de sua capacidade de adaptabilidade ao meio, conhecido como seleção natural. Sendo assim, sem adaptação não há sobrevivência. Conseqüentemente aquele que não se adapta está fadado à extinção.

Aos animais, em seu comportamento adaptativo, observamos basicamente seus impulsos e seus instintos. Na espécie humana também se deu de forma semelhante.

Olhando para os nossos dias vejo que temos a necessidade de nos adaptarmos ao nosso meio. Fazer o que as pessoas esperam que você faça é está adaptado. Estamos adaptados culturalmente, nossa educação, nossa organização do comportamento, etc faz parte da mossa luta pela sobrevivência, melhor seria dizer que essa é a forma de vivermos bem, sem conflito, sem sofrimento... Vem então, à idéia de que sendo assim, uma forma de ser feliz é está adaptado às circunstancias. Perfeito!

Mas quando você está perfeitamente adaptado e as circunstâncias mudam? A resposta seria: adaptamos-nos novamente, pra não sofrer! Repetidamente.

Tudo muda e ha todo instante. Não temos o menor controle sobre as mudanças e nem sempre elas são agradáveis. Será que temos outra saída para sobreviver, ou evoluir, tentar ser feliz, que não seja a adaptação?

Lembrei agora do personagem do “O bem amado”, que se chamava Nezinho do Jegue, que quando estava sóbrio dizia: Viva Odorico! E quando estava embriagado dizia: Morra Odorico! Não dá pra não rir!

Enfim, a mudança traz sofrimento e nem sempre nos adaptamos com muita facilidade. Mas ao criarmos um espaço em nossa mente onde colocamos uma condição em que haja possibilidade de simplesmente nos tornar abertos para o novo, pacificamos o nosso estado interior e criamos uma condição saudável a essa adaptação.


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pessoas e Lugares

Vejo particularidades muito semelhantes entre lugares (ambientes) e pessoas.

Assim como os indivíduos trazem em si a sua história de vida e refletem em seu comportamento toda sua história, da mesma forma são os lugares.

Existem lugares sadios, doentes, alegres, tristes, tranqüilos, agitados, silenciosos, barulhentos, de tudo quanto é tipo! Da mesma maneira, existem pessoas assim.

Lugares e pessoas nos passam toda sua emoção. Podemos nos sentir bem ou passar mal no contato com lugares e pessoas. Pode ser esquisito, mas é verdade.

Quando se entra em contato com lugares doentes, geralmente, a maioria de seus freqüentadores também são, e ao entrar em contato com tal ambiente existem duas possibilidades: ou nos contaminamos, ou somos afastados.

Não ha como contestar que nas relações os semelhantes se aproximam por afinidades. Assim o ambiente é dominante segundo a maioria semelhante.

Lugares e pessoas tem sua energia própria, e com um pouco de sensibilidade podemos identificar quando nos faz bem ou não.

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